quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O Morro dos ventos uivantes

A história fala do amor, do amor incondicional , irracional até, que Heathcliffe, sente por Catharina. Heathcliffe não é o príncipe das histórias românticas. Louco, Obsessivo  possessivo, mas de um amor tão grande por sua Cathy, que o faz ser meu mocinho favorito. Agora me perguntam porque não falo de Catharina. Bem, não acho que ela o amava. Ou amava também, quem sou eu para julgar. Mas ela estava preocupada demais em seu mundo para viver esse amor. O livro é ótimo, porém, confuso, confuso, confuso demais. A quem tiver oportunidade, olhem o filme, eh enorme. Tem mais de duas horas (versão de 2009), mas vale cada minuto. Lindo. Lindo. "Porque me desprezaste? Porque é que traiste o teu coração, Cathy? Amaste-me; que direito tinhas de me deixar? Porque nem a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou o demónio pudessem infligir-nos nos teria separado, mas tu fizeste-o de livre vontade! Não fui eu, mas sim tu quem despedaçou o teu coração; e ao fazê-lo destruíste também o meu. Tanto pior para mim, que sou forte. Quero por acaso viver? Que vida será a minha quando...Meu Deus! Gostarias de viver com a tua alma enterrada?"
" Pois faço uma prece, hei de repeti-la até que minha língua endureça; Catherine Earnshaw, que não encontres a paz enquanto eu estiver vivo! Disseste que te matei, assombra-me então! Os mortos costumam assombrar os seus assassinos. Acredito, sei que andam almas penadas pela terra. Fica comigo para sempre, toma a forma que quiseres, enlouquece-me! Mas não me deixes neste abismo onde não te posso encontrar! Oh, meu Deus! É inexprimível! Não posso viver sem a minha vida! Não posso viver sem a minha alma!"
"Não tenho medo, nem esperança de morrer. Contudo não posso continuar assim! Tenho que me lembrar de respirar, de manter o meu coração a bater! A luta tem sido longa e desejo tanto que acabe em breve!" 
                                                           Gislaine Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário